terça-feira, 30 de setembro de 2008

Para ti

"Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo."

Alberto Caeiro


Parte-se do princípio que o homem é um animal que precisa de companhia. Eu sempre defendi que a companhia é que precisa de mim!
Em Maio de 2007 tudo mudou: eu precisava da companhia de uma pessoa em específico. Tive a sorte de a conseguir.
Habituei-me tanto à ideia de para sempre estar acompanhado, que acabei por julgá-la parte de mim. Com ideias e pensamentos similares aos meus.
Quando - ao fim de seis meses de privação intercalada - regresso constato com desagrado que de facto ela tem pensamentos similares aos meus: tal como eu há um ou dois anos, pensa em divertir-se e aproveitar a melhor fase da vida antes de enfrentar a vida propriamente dita. Nada mais legítimo. E eu a julgá-la insensata! Idiota.
O que me aflige é o sentimento de protecção a que este maldito cromossoma Y me subjuga. Quero protegê-la do alcoól, das noitadas, do tabaco e dos falsos amigos. Mas quem sou eu?
Posso aconselhar e sugerir certos comportamentos, mas não devo esperar que seja tudo seguido. Muitos erros acontecerão, mas estou certo que evitarão outros erros no futuro. Também eu cometi muitos e acabei por amadurecer mais cedo que o normal. Que é agora.
Para bem do mundo, não é possível haver duas pessoas que pensem como eu.
Vive, aproveita, diverte-te e sê feliz. Sou um homem realizado apenas pelo facto de partilhares os teus dias comigo.

Início

Uma pessoa (aliás, A pessoa) convenceu-me que deveria abrir um blogue meu, de escrita honesta e não crítica, como no Pura Insanidade. Como tal, decidi experimentar.

Serve pois o post de estreia para prometer que de hoje em diante serei a pessoa descontraída e alegre que era em 2007.
Cá estará este post para mo cobrar quem o achar por bem.