domingo, 17 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
A fita que não me deste
Seria longa. Muito longa. Provavelmente seria preciso mais que uma. Mas também seria igual às outras, em côr e relevância. E essa é provavelmente a melhor maneira de ilustrar esta data.
Tenho este defeito, memória.
É tramado atribuir importância a coisas passadas e a quem mais ninguém atribui ou se lembra. Faz-me sentir demasiado sentimental, por vezes. Eu, que me orgulho (orgulhava?) de ser duro e frio.
Enfim, fica assinalada a efeméride daquilo que não teria de o ser. Para mim, apenas para mim.
Porque na realidade, mais ninguém quer saber.
Tenho este defeito, memória.
É tramado atribuir importância a coisas passadas e a quem mais ninguém atribui ou se lembra. Faz-me sentir demasiado sentimental, por vezes. Eu, que me orgulho (orgulhava?) de ser duro e frio.
Enfim, fica assinalada a efeméride daquilo que não teria de o ser. Para mim, apenas para mim.
Porque na realidade, mais ninguém quer saber.
domingo, 3 de maio de 2009
Last Night
Ser feliz é, por vezes, muito básico.
É poder aproveitar um fim-de-semana prolongado sem preocupações e poder estar com as pessoas de que mais se gosta.
Quinta à noite, saída descontraída com colegas de trabalho.
Sexta, fim da tarde na praia em Setúbal, com amigos que já não via há uns tempos. A seguir, jantar com os mesmos amigos. Entre rodízio de pizzas e muito barulho, conversa-se um bocado e ri-se muito. E continuo a achar que aquela pizza de chocolate com m&m's (como diz o C.C. seria melhor se fossem pintarolas) vale por tudo. Depois, passeio pela noite de setúbal, um copo descontraído entre boa conversa com o C.C. e o Meireles. Os disparates do Calado, que saudades! Com uma vontade enorme de prosseguir a noite, outro copo, agora com uma ex-namorada e grande amiga . Muita conversa, levá-la a casa. É bom dar-mo-nos assim, sem filmes e sem constrangimentos. Chego a casa contente. E tarde.
Sábado. Acordo tardíssimo, tempo fantástico lá fora. Tudo o que quero é ver mar ou rio, comer um bom peixe grelhado e beber um bom vinho branco. Será que ela alinha? Deve ter mil planos. Deixa cá tentar. Surpresa, alinha. Vamos, então. Excelente restaurante, melhor companhia. O peixe sabe-me pela vida, o vinho também. E a conversa... a conversa é a vida. 4 horas sentados à mesa. Tudo de bom. Ela relativamente tocada (lenta, she said), eu alegre. Braço de Prata. Calmo como sempre, acolhedor como nunca. Mais conversa, empatia e risos. Personagens fantásticas, por lá. 3h30. Acabou, estou em casa. Feliz. O fim-de-semana foi óptimo. Amanhã fico em casa a ver séries e a comer. Melhor, não pode haver.
Domingo. Acordo tarde também. Tempo continua maravilhoso. Arrasto-me para ver ténis na sala. Irrito-me com os erros do Djokovic. Irrito-me mais com a supremacia do Nadal. Como, dou um jeito às coisas cá por casa. Escrevo uma dedicatória à madrasta por ser dia da mãe. Ficou bonito e foi muito sincero. Ela vai adorar. Encosto-me para ver séries. Mensagem: 'bora ao cinema ver o Che? Ou o Gran Torino? Eish... não me apetece nada sair. Mas ok, vou porque és tu. Passar a ponte de janelas abertas, num dia de verão, com uma t-shirt descuidada e a ouvir "Last Nite" dos Strokes. Este simples quadro deixou-me com uma disposição maravilhosa, fora do normal. Cinema, Gran Torino. Filme maravilhoso, mais boa conversa. Afinal o fim-de-semana continuou em alto nível.
Chego a casa à 1h da manhã. Com um sorriso na mente e outro nos lábios. Correu tudo tão bem. Amanhã só entro às 18h. O que pode haver de melhor?
Agora vamos ler um bocadinho e esperar que o sono venha.
Feliz, feliz, feliz.
P.S.: Conceito a reter: the non-date ;)
É poder aproveitar um fim-de-semana prolongado sem preocupações e poder estar com as pessoas de que mais se gosta.
Quinta à noite, saída descontraída com colegas de trabalho.
Sexta, fim da tarde na praia em Setúbal, com amigos que já não via há uns tempos. A seguir, jantar com os mesmos amigos. Entre rodízio de pizzas e muito barulho, conversa-se um bocado e ri-se muito. E continuo a achar que aquela pizza de chocolate com m&m's (como diz o C.C. seria melhor se fossem pintarolas) vale por tudo. Depois, passeio pela noite de setúbal, um copo descontraído entre boa conversa com o C.C. e o Meireles. Os disparates do Calado, que saudades! Com uma vontade enorme de prosseguir a noite, outro copo, agora com uma ex-namorada e grande amiga . Muita conversa, levá-la a casa. É bom dar-mo-nos assim, sem filmes e sem constrangimentos. Chego a casa contente. E tarde.
Sábado. Acordo tardíssimo, tempo fantástico lá fora. Tudo o que quero é ver mar ou rio, comer um bom peixe grelhado e beber um bom vinho branco. Será que ela alinha? Deve ter mil planos. Deixa cá tentar. Surpresa, alinha. Vamos, então. Excelente restaurante, melhor companhia. O peixe sabe-me pela vida, o vinho também. E a conversa... a conversa é a vida. 4 horas sentados à mesa. Tudo de bom. Ela relativamente tocada (lenta, she said), eu alegre. Braço de Prata. Calmo como sempre, acolhedor como nunca. Mais conversa, empatia e risos. Personagens fantásticas, por lá. 3h30. Acabou, estou em casa. Feliz. O fim-de-semana foi óptimo. Amanhã fico em casa a ver séries e a comer. Melhor, não pode haver.
Domingo. Acordo tarde também. Tempo continua maravilhoso. Arrasto-me para ver ténis na sala. Irrito-me com os erros do Djokovic. Irrito-me mais com a supremacia do Nadal. Como, dou um jeito às coisas cá por casa. Escrevo uma dedicatória à madrasta por ser dia da mãe. Ficou bonito e foi muito sincero. Ela vai adorar. Encosto-me para ver séries. Mensagem: 'bora ao cinema ver o Che? Ou o Gran Torino? Eish... não me apetece nada sair. Mas ok, vou porque és tu. Passar a ponte de janelas abertas, num dia de verão, com uma t-shirt descuidada e a ouvir "Last Nite" dos Strokes. Este simples quadro deixou-me com uma disposição maravilhosa, fora do normal. Cinema, Gran Torino. Filme maravilhoso, mais boa conversa. Afinal o fim-de-semana continuou em alto nível.
Chego a casa à 1h da manhã. Com um sorriso na mente e outro nos lábios. Correu tudo tão bem. Amanhã só entro às 18h. O que pode haver de melhor?
Agora vamos ler um bocadinho e esperar que o sono venha.
Feliz, feliz, feliz.
P.S.: Conceito a reter: the non-date ;)
domingo, 12 de abril de 2009
Resmunguices
É domingo. De manhã. De Páscoa! Estou a trabalhar (em rigor, neste momento estou a fingir que trabalho), portanto perdoai-me o mau feitio. Estou resmungão e de mau humor. Coisa rara neste animal que bem conheceis.
Quero só partilhar o quão mau considero que é quando duas pessoas não estão na mesma "onda" uma da outra. Ou seja, quando existe uma empatia clara e natural, as conversas fluem, há trocas de sorrisos e olhares, mas uma das pessoas não está predisposta a relacionar-se para além disso com a outra.
Acrescentando a isso o facto de uma das pessoas ter colocado as cartas na mesa e aberto o jogo com a outra, gera-se uma sensação de mal estar que fica fragilizada com qualquer coisa menos carinhosa ou pessoal que seja dita.
Absolutamente incrível como um "então vá, aquele abraço, tudo de bom" pode ser um autêntico balde de água fria às aspirações de alguém.
Tenho a ligeira impressão que se hoje alguém me falar menos bem, mordo.
Quero só partilhar o quão mau considero que é quando duas pessoas não estão na mesma "onda" uma da outra. Ou seja, quando existe uma empatia clara e natural, as conversas fluem, há trocas de sorrisos e olhares, mas uma das pessoas não está predisposta a relacionar-se para além disso com a outra.
Acrescentando a isso o facto de uma das pessoas ter colocado as cartas na mesa e aberto o jogo com a outra, gera-se uma sensação de mal estar que fica fragilizada com qualquer coisa menos carinhosa ou pessoal que seja dita.
Absolutamente incrível como um "então vá, aquele abraço, tudo de bom" pode ser um autêntico balde de água fria às aspirações de alguém.
Tenho a ligeira impressão que se hoje alguém me falar menos bem, mordo.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Ponto da situação
Engraçado. Voltar à vida de solteiro imprudente uns anos depois tem um efeito diferente.
Já não sou tão imprudente. E o facto de ser solteiro ganha uma dinâmica curiosa.
Continuo, obviamente, a fazer o que me dá na real gana. Mas de uma forma mais tranquila.
Ainda assim, já tive os meus momentos de party animal. Apanhei umas bebedeiras (para quem me conhece, sabe o que isto vale), fui a umas festas, viajei, etc.
Muito mudou nesta minha interrupção. Mas continua a haver uma coisa que me irrita.
Porque raio é que não há ninguém que me consiga surpreender? Tirar-me do sério. Rock my world, you know. As pessoas são quase todas iguais, formatadas, superficiais. Porque é que alguém lindo não pode ser estupidamente inteligente? E vice-versa?
Nos últimos 6 meses tive apenas uma boa surpresa. A chamada lufada de ar fresco. Alguém que vale realmente a pena. Mas a vida nem sempre é fácil e o timing esteve/está longe de ser o ideal.
Mantenho-me na luta. Mas continuo chateado por pessoas assim serem cada vez mais raras. Porque raio não há mais? O que é que custa?
Deixo um apelo ao mundo. Eduquem-se. Leiam. Cultivem-se. Façam perguntas. Discutam. Tratem de vocês, da vossa aparência. Não é assim tão difícil. Ficamos todos a ganhar.
Sim?
sábado, 28 de fevereiro de 2009
De volta
Debaixo dos quatro ou cinco graus centrígrados que fizeram questão de me acompanhar durante sete dias, consegui tudo o que queria. A partir de hoje serei totalmente feliz.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Férias
Amanhã por esta hora estarei num país diferente. E é tudo o que podia pedir neste momento.
Preciso urgentemente de férias!
Em 2008 tive uns dias antes de estagiar e tive outros na passagem de ano. De resto, foi a maior azáfama de sempre.
Tal como na passagem de ano, estes dias vão-me servir para colocar as ideias no lugar e consolidar alguns pensamentos e convicções que tenho vindo a alimentar.
Estou numa fase nova, na qual me sinto confortável com o meu estado social. Voltei a gozar de uma liberdade que já me tinha esquecido que existia. E a ter tempo para os amigos do peito.
Claro que existem desvantagens. Mas neste momento ainda não me parecem graves.
Quando voltar espero vir divertido e feliz. Pronto a tomar decisões profissionais e pessoais.
Tenho um terrível mau feitio e orgulho que me impede de ficar numa posição vulnerável durante muito tempo. Pelo que tenho mesmo de perceber até que ponto sou pretendido (sim, continuo a falar a nível profissional e pessoal).
A fase em que estou é porventura a mais propícia a mudanças. É nesta altura que fica mais fácil ouvir um "não!" redondo. Custa, mas não é a morte do artista. Por muito que se goste do que se faça. Ou de alguém!
No início, as coisas custam sempre menos.
Regressarei portanto, determinado. Veremos no que vai dar.
P.S.: O bichinho de ir viver para Nova Iorque tem-me assaltado cada vez mais vezes.
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